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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Bruno pode NÃO ser condenado.



Caso Bruno!
Aaahh, eu não poderia deixar de escrever sobre ele. Afinal, esse é um daqueles casos, assim como o Nardoni, que vai ficar na história. Doutrinadores escreverão livros sobre o assunto, será objeto de estudos dos futuros juristas, que lindo. E tudo, graças a nossa querida imprensa e a população emocionada.
Já to até vendo quando o MP fizer a denuncia e marcar o julgamento, no outro dia já vai ter cambista vendendo ingresso pra quem quiser ficar lá na porta do tribunal fazendo “sei lá o que!”.
Mas enfim, já que tá todo mundo falando disso, eu não poderia deixar de dar minha opinião, o que posso falar no momento é que há grandes chances do cara não ser condenado.

[O quê? Como assim? O cara matou, esquartejou, é assassino, cretino, flamenguista e blá blá...]

A questão é que, a meu ver, e de alguns profissionais da área penal, como o meu professor de Prática de Processo Penal que, por acaso, é advogado criminalista, as “provas” apresentadas pelo delegado são insuficientes para a condenação.

[Mas como Gabí? O sobrinho dele falou lá, confessou! Claro que foi!]

Mas já “desfalou” e, como o caso está ainda no inquérito policial, se a 1º versão do menor não for confirmada em juízo, não terá valor nenhum, nem poderá ser usada como prova. Não é como nos filmes: “Você tem o direito de permanecer calado. Tudo que você disser poderá ser usado contra você no tribunal”. O nosso processo penal é diferente do americano. E o fato de todos os acusados terem ficado em silêncio no depoimento, não significa que consentiram nem, muito menus, pode evidenciar algo, pois, estão em seu perfeito direito, já que, a constituição garante que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo, princípio “nemo tenetur se detegere” (sim, no direito a maioria dos principios são em latim).
O Inquérito Policial é apenas um procedimento administrativo, não é o processo, não tem aquilo que chamamos de “duo process of law”, tradução: devido processo legal. Serve para coletar provas que convencerão, ou não, o MP (Ministério Público) a fazer a denúncia e, se assim for, terá início a ação penal.
Hoje (30/07/2010) foi entregue o Inquérito do caso ao Ministério Público de Minas Gerais (com “apenas” 1.600 páginas) que, depois da avaliação, dirá se apresenta denúncia à Justiça contra os suspeitos ou se pede novas investigações.
Tomara que peça novas investigações, do contrário, o advogado do Bruno, que está esperado o momento certo para apresentar defesa e, por mais frio e cretino que seja, é bom, com certeza, saberá usar todo o aparato que a lei o dá.
E se você, até agora, pensou “Meu Deus, o Bruno tá cada vez mais enrrascado!” engana-se, enrrascado tá o delegado que ainda não achou o corpo.

P.S: E você ainda pergunta, porque ele saiu rindo?!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

#Fail

Obrigada Paulo Alberto, tenho meus momentos de burra sim e dessa vez eu mereci seu elogio. Mas a moral continua a mesma!
;)

Por que todo mundo odeia o "monstrinho"?



Eu não me preocupo com o que vai acontecer com o "mostrinho" e seus amiguinhos maus, simplesmente, porque eu já sei, NADA!

Por dois motivos:
1º. Porque são ricos
2º. Porque, não apenas o Código Penal e o ECA mas, acima de tudo, a Constituição os dá total proteção e, com cláusulas pétreas, ainda. (leia mais)

Rico = Bom Advogado + Constituição a favor = Nada de punição!

Mas o que realmente me preocupa nesse caso (após assistir o vídeo no Youtube “Patrick Horla FAIL” onde é possível, não só ver o rosto do “mostrinho” estuprador, como também, sua personalidade e “espírito”) é O QUE formou algo assim. Será que a culpa é só dos pais?
Quem ensinou aquele menino de 13 anos a estuprar, achar “massa” fumar um beck (maconha, não sei exatamente como escreve), falar palavrão, rir da justiça e fazer toda essas coisas infames que o faz pensar que é o “Rei do Mundo”? Sim, ele é assim porque pra ele é LEGAL ser assim, é legal ser mau, rebelde. Na mente dele, tudo isso significa personalidade, atitude, super poderes do tipo “eu faço o que eu quiser, eu sou o cara”. Eu não sei por que todo mundo está em “chock”, ele não é único, a maioria dos jovens dessa idade são assim, se não expressam sua agressividade nas atitudes, expressam em outras coisas, é moda.
O problema é: Quem formou isso? Quem falou para eles que é legal ser assim?
Será que quando promovemos músicas que trazem mensagens promíscuas e de violência, que incluem a maioria dos “hits” (até a Lady Gaga), não estamos contribuindo pra isso?
Será que quando aderimos a esse maldito “liberalismo”, que tomou conta do mundo e que trouxe pensamentos do tipo “jovem tem que mais que ir pra balada, encher a cara, sair beijando na boca e fazer sexo à vontade, afinal, ele é jovem, deve aproveitar”, não contribuímos pra isso?
Será que quando vamos contra e ridicularizamos instituições, como igrejas, que têm como objetivo levar o bem e, assim, valores que, devido ao item anterior, estão perdidos, não estamos contribuindo para isso?
Você pode acusar e odiar o "mostrinho estuprador", mas uma coisa é certa, VOCÊ, de alguma forma, TAMBÉM, contribuiu para isso.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Anaximandro deu a dica!

Amanhã pode significar, também, “daqui a dois meses” pra mim. (hehehe!)
Desculpe mesmo. Mas vamos lá, sem perder mais tempo (mais do que já perdi).
Vou dar uma passada rápido nos filósofos pré-socraticos porque é a partir do Sócrates que o “negócio fica bom”.

Borá!

Anaximandro de Mileto: Sucessor de Tales, viveu por volta de (610 - 547 a.C.). Para ele o princípio de tudo era algo chamado ápeiron [ápeiron?]. É, ápeiron. Bem, como vou explicar o que era o tal "ápeiron"?! Vou tentar.

Ápeiron seria algo indestrutível, indefinido, ilimitado, infinito, insurgível e abstrato. (compliquei?) Ele preocupava-se em entender “como e porque” as coisas surgiam desse princípio. Em sua teoria, todos os elementos surgem desse "apeiron", que estaria sempre em movimento, resultando em “opostos” (frio e quente, seco e úmido e etc) que auto excluindo-se formam novos elementos e constituem o mundo. Os seres vivos teriam surgido do barro e, por este processo de exclusão, formado sequencia desde o mais simples até o homem.

[?????????????????? O cara bebeu né Gabí?!]

O que podemos observar e relevar nesse autor é o seguinte:
Contando com a hipotese de que os gregos, naquela época, não tinham nenhuma influência cristã, nem conhecimento a respeito do Deus, que os foi revelado só a partir de Jesus Cristo, ele, apenas pela observação das coisas e pela lógica (sem nenhuma inspiração divina), formou um arcaico conceito de Deus. (o Deus que eu creio, pelo menus).
Sim, o princípio, indestrutível, indefinido, ilimitado, infinito, insurgível e abstrato que deu origem a TUDO te lembra alguma coisa?
O fato dele ter chegado a conclusão de que o homem veio do barro, sim do BARRO, sem ter nenhuma noção ou notícia da teoria do criacionismo não é um pouco estranho? conhecidência?!
Mas o “LEGAL” é que os grandes defensores do evolucionismo usam pontos dos pensamentos filosóficos gregos (base de todo conhecimento cientifico, histórico, matemático, geográfico e etc, ou seja, os caras mais espertos do mundo) para nos convencer de suas estúpidas e ridículas teorias, ignorando todos aqueles que comprovam ainda mais a existência de Deus. CRETINOS!

Mas não se preocupem, eu estou aqui para desmascarar tudo isso!

Continua no próximo post...